segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Marketing na Crise

Em tempos de crise, o primeiro corte de investimento deve ser no marketing? É uma prática comum na maioria das organizações cortar as verbas e demissões de colaboradores. Tudo isso na tentativa de se manter ativo no mercado, não é verdade? Nem tanto! Tome cuidado com esses mitos. Podemos estar diante de um dos melhores momentos para investir em marketing, haja vista a concorrência estar cortando tais esforços. É hora de estar presente, chamar a atenção dos seus consumidores, pescar os clientes da concorrência, galgar espaços publicitários mais vantajosos, já que a procura é reduzida nestes momentos. Estamos falando de um grande momento de se manter em evidência.
É claro que existe retenção de consumo, mas se aproximar do público alvo, oferecer diferenciais competitivos para a compra, atender de forma diferenciada, oferecer o que a concorrência não está ofertando, apresentar promoções para compras de oportunidade pode, tanto aquecer suas vendas como, ao final deste momento, ser lembrado pelos consumidores, pois sua marca não esteve ausente. Trabalhar campanha integrada é uma grande sacada, como também o endomarketing, o fortalecimento dos colaboradores ( afinal, muitos vivem a experiência do incerto ). O correto é trazer o colaborador para si como apoiador da sua marca, da sua proposta, missão, visão, valores e propagar para seus clientes, mostrando que sua empresa/marca não está sensível apenas para a venda. Apresente os benefícios dos seus produtos/serviços, seja a solução, a experiência positiva para seu público constituinte. Pense em marketing, busque estar presente, ser lembrado pelos consumidores. Posicione-se. Não faça como a maioria, afinal, se quer vender diariamente, faça marketing diariamente.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Que a Nefflix é um sucesso, isso ninguém duvida, mas será que é um sucesso de marketing? Bom, vamos tentar responder a esse questionamento. Antes mesmo da empresa chegar ao Brasil em 05 de setembro de 2011 já era um sucesso de território norte-americano. Mesmo antes do aluguel de vídeos digitais eles já faziam sucesso, e foram um dos responsáveis pela bancarrota da Blockbuster. Surgiu como uma alternativa aos esquecidinhos de plantão, aquelas pessoas que sempre esqueciam de entregar os seus DVDs na data e eram obrigados a pagar multas por dias de atraso. Com um sistema inovador, a Netflix não cobrava pelos dias de atraso, bastava apenas devolver pelo correio sem multas, e sem o inconveniente de ter que se locomover a loja física. Bom, mas isso é uma história antiga, porque atualmente ninguém mais aluga os seus vídeos nas antigas locadoras, o negócio agora é baixar em seus dispositivos móveis e assistir no local que desejar. E nesse novo negócio, eles continuam sendo um sucesso. Esse sucesso deve-se a forma como foi precisa em entender essa mudança em termos de comportamento do consumidor, entender de forma sistematizada como os seus consumidores se relacionam com os seus produtos e usar de forma estratégica essas informações. Essa semana tivemos uma amostra de como a empresa consegue usar as suas plataformas digitais para entender os seus consumidores. Foi veiculado na mídia que eles conseguem saber em qual episódio de suas séries os consumidores são “fisgados” e acabam por tornar-se consumidores fieis de determinados seriados. Por exemplo, Arrow no 8o. episódio. Bates Motel 2o. episódio. Breaking Bad 2o. episódio, e assim por diante. Isso é o que chamamos de saber trabalhar os dados dos clientes. Mais ainda, na revista Mundo Estranho da editora Abril, foi apresentado dados mais precisos de seu Sistema de Inteligência de Marketing. Com base em seu rico banco de dados a empresa sabe que cada usuário gasta somente 1,5 segundos avaliando cada título – informações importante para entender como surpreender seus clientes nesse momento. Que os consumidores só prestam atenção das 3 primeiras fileiras - assim esses são os locais onde as sérias mais importantes deverão estar em destaque. Avaliam de 50 a 60 títulos antes de decidir – portanto a variedade em seu portfólio de títulos é fundamental. Levam apenas 30 segundos para ver o próximo episodio da série – uma certa compra por impulso. Escolhem algo recomendado em 70% das vezes – a importância de suas sugestões para ajudar o consumidor a escolher. Ficam 93 minutos em cada sessão – um indicativo que esse tempo pode ser aumentado com estratégias pontuais. Além dessas informações eles sabem que onde cada consumidor assiste aos seus programas preferidos: 45% na TV ou smart TV; 27% no computador; 21% no videogame ou Blue-ray; e 7% no celular ou tablete. Uma informação importante para que possam trabalhar a qualidade de seus programas, bem como para estratégias pontuais para cada plataforma. Também possuem informações de seu relacionamento com a empresa. Por exemplo, eles criam uma interface única para cada usuário com base em seu histórico. Em suas recomendações, quanto mais a esquerda da tela, mais indicado é para o assinante. Excelente estratégia, o que sempre destacamos como uma forma de personalização do produto, no caso em questão, uma personalização de sua oferta de acordo com o gosto individual de cada consumidor.
Por meio de testes para entender os seus consumidores, eles sabem precisamente qual o local que você olha na tela. A área mais atraente é o título principal no topo esquerdo. Mas, como muitas pessoas não ligam para essa imagem, a figura se reverte nas fileiras, no qual o foco se concentra nas imagens. Imagens essas que são testadas meticulosamente. Periodicamente a empresa as muda para que possa testar a sua interface. Assim, se o consumidor não prestou muita atenção a uma determinada imagem, eles a mudam para torna-la mais atrativa. Assim trabalham com um sistema de lançar e testar, já pregado por Seth Godin, no qual menciona que na economia digital não existe espaço para exaustivas pesquisas de mercado, é lançar e testar. Corrigir determinadas imperfeições e lançar novamente. Isso sem dizer de outras estratégias brilhantes de usam como fornecer um teste gratuito por 30 dias, uma amostra grátis para que os consumidores possa experimentar o seu serviço antes de decidir a sua compra. São estratégias de marketing muito bem formuladas. Assim, podemos dizer que a Netflix também é um sucesso de marketing? Com toda a certeza. E, o mais importante, podemos aprender com as suas estratégias. Independente do porte da empresa, procure a todo momento conhecer os seus consumidores. Lembre-se que nunca os consumidores estiveram tão dispostos a compartilhar suas informações, basta apenas saber como capturar essas informações e usá-las em favor de suas estratégia mercadológicas. Tente fazer isso, não é difícil, basta apenas pensar me marketing e ter foco no consumidor. Blog Desmistificando o Marketing

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

QUANDO O MARKETING FAZ A DIFERENÇA!

Basta um Brainstorming, uma grande ideia para criar! O Corinthians, com mais uma grande demonstração de visão estratégica, fechou parceria via TWITTER com a rede de Fast Food McDonald's, e no último domingo jogou com os meiões listrados em branco e vermelho, unindo-se a campanha do Mc Dia Feliz (29/08) na luta contra o Câncer. Feliz mesmo foram os departamentos de marketing das duas instituições. Primeiramente quebrando a barreira de estrutura enjessada, com muitos protocolos e burocracia, selando via rede social, a brilhante parceria que trouxe publicidade mundial! Bom pra um, ótimo para o outro. Estamos diante da verdadeira essencia de parceria.
De quebra, o slogan ganhou as redes sociais. "Raça Corinthiana na luta contra o câncer." Com custo zero, o Corinthians ( Equipe que mais desenvolve Marketing no Brasil ) mais uma vez prova que não necessariamente é preciso campanhas mirabolantes, com altos orçamentos. No Marketing, necessário mesmo é Criar! A campanha, chamada de impactante pela gestão de comunicação do clube Paulista, foi desenvolvida de forma rápida e simples, uma semana antes do dia da ação do McDonald's. Um Gol de Placa em um lance que ninguem (poucos) vêem jogadas, assim é o mercado. Em tempos de crise, descarte o S!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

ERROS DE MARKETING NAS REDES SOCIAIS

USAR O ESPAÇO APENAS COMO PUBLICIDADE E PROPAGANDA. Não adianta estar "conectado" todo dia, apresentando apenas seus produtos e promoções, redes sociais não são "outdoors". Não esqueça que a essência destas plataformas é a interação. PRESENÇA DEMASIADA, POUCO CONTEÚDO. Para estar presente em todas as plataformas, é preciso ter uma gerência de conteúdo criteriosa. É um grande desafio "linkar" todas as plataformas. Pode ficar repetitivo ter sempre o mesmo conteúdo para todas.
Desenvolver TransMídia é uma grande diferenciação. Não se engane, só fique em todas as redes sociais se puder geri-las de forma permanente. Engajamento só acontece com atualizações continuadas. Outro erro é o não monitoramento: comentários sem respostas, respostas padrões, tudo isso desagrega valor incalculável e acaba gerando desuso. Outro ponto clássico é a dificuldade em saber se posicionar em relação as críticas. Ignorá-las é tão ruim quanto tentar camuflá-las. Entender as limitações, não se mostrar dono da verdade e, principalmente, apresentar soluções, é a melhor saída. TRASFORMAR SEGUIDORES EM CLIENTES. Não adianta ter 10 mil seguidores e eles não se transformarem em clientes. Marketing é troca, suas ações fazem parte do funil de captação de recursos. O #BláBláBlá de dizer que está se mostrando não é suficiente. E, por último, utilizei o "blá blá blá" com hashtag para dizer que além de dificultar a leitura, usuários que procurarem por elas e notarem pouquíssimo conteúdo, sem tendência alguma, terão experiência de vazio, de que sua empresa está ilhada no mundo digital. Em outras, não use hashtag como se não houvesse amanhã.

sábado, 8 de agosto de 2015

CLASSE C. UM MERCADO EM POTENCIAL.

É inevitável a ascendência da classe C na última década no processo de compra. Em tempos de crise, voltar a atenção para este mercado pode ser estratégia de salvação para muitos segmentos. Todavia, não estamos falando, necessariamente, de produtos básicos. O poder de compra nos últimos anos e as características do nosso sistema econômico vigente não permeia apenas o mercado para políticas de preços baixos e consequentemente, produtos similares. Na era da informação, da qualidade, da "ostentação" e do crescimento socio-econômico, consumidores buscam não apenas a quantidade, mas sim a qualidade, a diferenciação, a ampliação do produto. Entender todo o processo psicográfico destes consumidores, mapear o comportamento e oferecer solução para suas necessidades e desejos, é fortalecer o mercado, segmentar cirurgicamente um público que, cada vez mais, se torna fiel em nosso País.
A pesquisa de campo, para nortear o modelo de produtos e serviços, é inevitável. Acompanhar de perto este fenômeno de transformação, para ir além, é o grande desafio das organizações. Todo grupo é diversificado e complexo de se entender. Entretanto, apresentam traços culturais que os caracterizam. Criar, comunicar e entregar valor além das perspectivas deste mercado, pode ser o carimbo de inserção e permanência. Não se pode esquecer, entretanto, que estamos falando de um público exigente, sim, conectado e crítido diante de suas expectativas. O grande exemplo de demanda que também atinge este público é o marcado dos smartphones. Nele, o preço não é o atrativo fundamental. É a diferenciação que os consumidores da classe C e D procuram, geralmente. É a qualidade do produto. Assim como na maioria do mercado tecnológico. O caso dos celulares, em especial, merece um analise específica, que faremos em outra oportunidade. Lembre-se que estamos falando de um grande mercado, que muitas vezes, fica apenas em potencial. Não adianta apenas publicizar para ele, mas oferecer produtos que apresentem vantagens para os consumidores. "A meta do marketing é conhecer e entender o consumidor tão bem, que o produto ou serviço se molde a ele e se venda sozinho." Peter Drucker

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

5 DICAS DE MARKETING PARA 2015.2

Dicas de marketing para o seu negócio: ESCUTE SEUS CLIENTES: a opinião dos consumidores é vital para qualquer organização. Crie o hábito de ouvir, eduque seus colaboradores para dar atenção a todos e, a partir daí, leve em consideração a opinião deles, principalmente as críticas! DESENVOLVA CANAIS DE DIÁLOGO: atente para as mídias sociais. Não negligencie sua presença na internet, mas não faça de qualquer modo. Não deixe seus seguidores sem respostas, seja sempre um canal on-line para todos, lembrando que você precisa ser solução, e rápida.
CONHEÇA SEU PRODUTO: todos os funcionários precisam estar extremamente bem preparados para responder qualquer questionamento em relação ao seu produto, ao telefone principalmente. Você pode perder um cliente com a letargia das transferências telefônicas. Para isso, dê autonomia à sua equipe, forme líderes. ESTEJA ATENTO À CONCORRÊNCIA: o que fazem, quais as promoções, o que falam, o que falam deles, a presença nas mídias sociais, seu posicionamento, a precificação de seus produtos. Encontre seus pontos fracos e adapte seu planejamento para explorar isto. PÓS-VENDA: invista no pós-venda, pois o ciclo de vendas não termina na compra, é preciso sempre fazer o Loop no processo de compra. Lembre-se que é mais fácil e barato manter um cliente do que conquistar um novo, além de ser uma nova oportunidade de manter contato, estar perto dos seus clientes. Não perca o foco de ser solução através de seus produtos.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

O que você têm feito para o marketing da sua empresa?

O que você tem desenvolvido para alavancar o marketing da sua empresa? Não estamos falando do velho papo acadêmico de pensar estratégias para agregar valor ao produto e/ou serviço. Não estamos nos referindo à departamentalização do setor, mas sim, o marketing pensado por todos os colaboradores da organização; no atendimento, no telefone, no esclarecimento de dúvidas. Em outra prosa, para quantos clientes sua empresa ligou nos últimos tempos para agradecer a preferência dele por vocês e não pela concorrência? Quais atividades estão sendo desenvolvidas para "pescar" os consumidores da concorrência? E os fatores críticos de sucesso como, por exemplo, atendimento como experiência única?
Qual foi a última vez que você surpreendeu um cliente seu? Existe banco de dados? Os dados são analisados e convertidos em ações? Você sabe o espaço de tempo em que os clientes mais fiéis realizam a recompra? O espaço da sua empresa comunica aos clientes suas melhores ações? Seus colaboradores entendem, independente da função, todo o modelo de negócios? O que a concorrência está fazendo de bom que você não faz? O que você faz de diferencial que a concorrência não aplica? Se as respostas forem sempre em negativa, ou mesmo, soarem desconhecimento na maioria delas, fique ciente que sua empresa não está se adequando, remodelando nos tempos de "guerra" por espaço e conquista do coração dos consumidores.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Teoria do Oceano azul

A estratégia do Oceano Azul é desenvolver um modelo tão único de negócio que a concorrência não consiga acompanhar. Oceano azul é em alusão a um oceano límpido, claro, calmo, somente seu. Já toda a concorrência vive em um mar vermelho, sangrento, disputado, dividindo fatias de mercado. A teoria de Chan Kin, aplicada SEM NENHUM INVESTIMENTO, ( somente para comprovar cientificamente ) no Circi del Soleil, virou modelo para todo o mundo. A organização entrega uma experiência tão diferenciada, que não existe como a concorrência copiar. Assim existem vários casos de sucesso de empresas que dominam um mercado único. Chun Kin chama a atenção, falando de brasil, que as empresas não buscam inserção em mercados potenciais especialmente, mas sim, lutam bravamente sempre pelos mesmos consumidores, apresentando as mesmas soluções sem a sonhada inovação.
O grande erro estratégico organizacional na busca de seu oceano azul, é no desenvolvimento de todo processo na cadeia de valor. Grandes empresas, especialmente as domesticas, estão investindo cada vez mais em uma comunicação sedutora, que apresenta diferencial competitivo mas acaba não entregando valor aos seus clientes. É preciso planejar para atingir índices em toda curva de valor. Dentro do desenvolvimento da Teoria do Oceano Azul, as empresas precisam atingir 4 pontos para causar percepção de valor em sua praça constituinte. ELIMINAR, REDUZIR, AMPLIAR E CRIAR. Todo esse universo na busca de superioridade, precisa está em constante movimento, transformação. O caso citado ( Circi Del Soleil ) Aplica os 4 elementos em seu modelo de negócio para está sempre navegando em seu oceano azul. Eliminou a estrela do espetáculo, entendendo que o forte é o conjunto da obra, reduziu os espetáculos exibidos, cortando assim, custo. Ampliou seu modelo de negócio, minuciando as apresentações, desenvolvendo alianças estratégicas por onde passa e está sempre em constante inovação. Seja em sues treinamentos, seja em suas projeções de marketing.

Marketing para o 3º Setor

Os dias passam e com eles, a necessidade de profissionalizar cada segmento da nossa estrutura social. As entidades do 3º Setor, por diversas vezes, são desenvolvidas da "forma que dá". Claro, o trabalho voluntário, o envolvimento de pessoas com o intuito de doar-se um pouco, está contido em seu DNA. Sempre é um avanço intelectual e social quando se entende que se é parte integrante de uma sociedade e é preciso contribuir com o bem comum. Todavia, não se pode usar tal rótulo para incapacidade, como desculpa para o não desenvolvimento de planejamento e ação. Principalmente diante de tantos desafios que o 3º setor encontra. Hora, as entidades comerciais passam por crise, haja vista o mercado forte e a falta de planejamento, imagina-se então a dificuldade das ONGs, das I
grejas, enfim, das entidades sem finalidade lucrativa. Fica o objetivo de construir parcerias fortes, sólidas, junto a organizações do 1º e 2º setor, empresas sensíveis a necessidades mais expansivas, organizações de visões amplas, associação de marcas, de valores praticados. Em meio as dificuldades, surge pois, um grande mercado em potencial, afinal, vivemos a era do politicamente correto, de empresas comprometidas com questões sociais, ambientais e afins. Todavia, para o alcance, é preciso gestão estratégica.